Constelação Sistêmica Individual

Quer saber mais um pouquinho sobre constelação sistêmica individual, suas leis e ordens? Abaixo preparei um texto rico em informações.

Quer conhecer um pouquinho da Constelação, eis aqui um formato maravilhoso.

Imagine olhar para sua vida sob novos pontos de vista e não só aquele olhar pré concebido que você fez de você mesmo. Cheio de achismos e perfis cheios de máscara para sermos aceitos pelo outro.

E se depois de uma sessão você pudesse encontrar o seu verdadeiro EU e pudesse caminhar com ELE sem julgamentos. Aceitando quem realmente é e todos que vieram antes de você.

Esta é a “mágica” da constelação, conseguir olhar para o próprio sistema e tudo que ali existe: bom e mau. Sem julgamentos.

Olhar para os seus pais, irmãos, companheiros e entender o papel da cada um na sua vida.

Quando o alemão Bert Hellinger criou a Constelação Familiar ele descobriu, observou e validou as “Ordens do Amor”. 

São leis ocultas que regem a nossa vida. Essas leis têm o potencial de influenciar tanto a vida individual das pessoas quanto também um sistema familiar inteiro. 

O não cumprimento dessas leis é um dos fatores que pode desencadear desequilíbrios e emaranhamentos no sistema familiar. E assim, ocasionar problemas afetivos, de relacionamento familiar ou profissional, financeiros, fobias, doenças e até tendências suicidas.

Lei do pertencimento

Todo indivíduo tem a necessidade e o direito de pertencer. Igual acontece aos animais na natureza. Sendo assim, ao nascer, uma pessoa precisa se sentir parte de um sistema familiar ou institucional e ter sua posição reconhecida e valorizada. Uma função definida dentro daquela família. Inclusive, se algum membro da família cometeu algum ato considerado moralmente errado, como um assassinato, roubo, incesto, abuso sexual. Pois, quando isso acontece, é comum que as pessoas da família prefiram esconder e esquecer o assunto. Fazendo de conta que aquele indivíduo não faça mais parte da família.

Ao afastar uma pessoa pertencente da família e de certa forma excluí-la pode gerar problemas nas próximas gerações. Isso pode levar os novos membros do grupo a se identificarem, por fidelidade, ao membro excluído de forma inconsciente. 

Isso também é válido para natimortos (abortos causados ou ocorridos) ou mortos (acidente, guerras, assassinatos). É preciso incluir aquela vida, para que os sucessores da família não tomem o lugar daquela pessoa.

Outro exemplo que vale citar são os amores mal resolvidos do passado. Um homem se relaciona com uma mulher mas se casa com outra e a filha passa a se identificar com o antigo relacionamento. Isso pode gerar um desequilíbrio, podendo levar filha e pai a terem um relacionamento conturbado sem qualquer explicação aparente. Pode-se não lembra mais o que aconteceu no passado mas não deixa de existir. 

Segundo o livro “Ordens do Amor” escrito por Bert Hellinger, “quando alguma pessoa é excluída seu destino é inconscientemente assumido por membros subsequentes da família”.

A solução para solucionar o conflito seria integrar novamente à família a pessoa que foi excluída, pois essa aceitação possibilita que a injustiça seja compensada e os destinos não precisam mais ser repetidos gerando harmonia e equilíbrio.

Lei da Hierarquia ou Ordem

A lei da ordem mostra que além de pertencer, aqueles que vieram antes (primeiro) em algum sistema (família ou empresa) tem precedência sobre aqueles que vieram depois. Cada individuo do sistema tem o seu lugar.

A quebra dessa lei causa pressão ao sistema, que busca restaurar o lugar de cada membro dentro do grupo.

Esta lei enfatiza que os pais tem precedência sobre os filhos. Que relacionamentos anteriores devem ser respeitados e ocupar um lugar de respeito na história de cada cônjuge, para que os filhos não se identifiquem.

Filhos mais velhos também tem precedência sobre os mais novos, porém estes recebem mais.

Filhos devem ocupar o lugar de filhos e não o lugar dos pais. Pais com comportamento infantilizados dão lugar aos seus filhos, criando desordem e desequilíbrio, gerando crianças ansiosas que carregam uma carga emocional que não lhes pertencem.

Honrar os que vieram antes de nós (antepassados) e reconhecer o lugar de cada um no sistema, mantém o sistema forte e equilibrado.

Lei do equilíbrio

Esta lei fala das trocas igualitárias entre o dar e o tomar das pessoas pertencentes ao sistema e fora dele.

Se uma pessoa só toma (recebe) e a outra somente dá, surge o desequilíbrio. Isso é muito comum dentro de relacionamentos afetivos em que um dos envolvidos se doa mais que o outro. 

Mesmo a doação por amor traz com ela consequências negativas, criando um sistema de co-dependência e diminuindo o outro dessa maneira. Quem doou em excesso acaba buscando este equilíbrio fora do sistema atual, o que pode ocasionar uma traição. 

Porém, quem recebe demais e não consegue equilibrar, se sente culpada e cria meios de sair daquela relação pode até “atacar” a pessoa que doa em excesso para diminuí-la e assim equilibrar as coisas. Abandonar a própria vida em virtude de outro (parceiro, filho, emprego) também desequilibra o sistema.

Assim os membros desse sistema serão pressionados até que o equilíbrio nas trocas seja restabelecido.

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